sábado, 19 de março de 2011

Foursquare fecha parceria com a American Express

Com a rede social, AmEx quer atrair consumidores mais jovens



Segundo o The Wall Street Journal, a American Express fechou um acordo para oferecer descontos aos clientes que usem o Foursquare. O movimento reflete o desejo da empresa de cartão de crédito em conquistar consumidores mais jovens. Eles querem atrair a nova geração com o uso da tecnologia, o que demonstra a capacidade de acompanhar os consumidores onde quer que eles estejam. Nos termos do acordo, os clientes podem registrar seus cartões AmEx no Foursquare para ter acesso a ofertas especiais. Os clientes que comprarem nas lojas registradas com o cartão receberão os créditos através de uma notificação eletrônica.

A parceria também aborda um dos desafios mais presentes no Fousquare, que é a construção de lealdade e incentivar os usuários a fazer chekins onde quer que forem. A rede social baseada em geolocalização atingiu a marca de 7 milhões de usuários no começo de março, 12 meses atrás eram quinhentos mil.

Reprodução autorizada por Escave as Mídias Sociais

segunda-feira, 7 de março de 2011

R$50 mil para o internauta que ajudar a Ruffles Brasil

A linha de snacks Ruffles dará um prêmio de R$50 mil para quem ajudar a marca a definir o sabor da sua nova batata. A promoção Faça-me um Sabor é válida em todo o Brasil e não exige a compra de nenhum produto. Basta usar a criatividade!


Para participar, é preciso se cadastrar no site oficial e enviar quantas ideias quiser. Além de um sabor surpreendente, é preciso dar um nome criativo ao produto, mencionar seus principais ingredientes e anexar uma foto que ilustre a inspiração. As incrições podem ser feitas até 15 de abril.

Três finalistas serão escolhidos e anunciados no dia 15 de junho, cada um deles já recebendo a quantia de R$20 mil em barras de ouro. Os novos sabores serão colocados à venda, para que, a partir da aceitação do púplico, seja definido o sabor campeão.

Em 15 de sezembro será anunciado o grande vencedor, que receberá mais R$30 mil e ainda terá direito a mais 1% sobre as vendas líquidas do produto durante um determinado período.

Essa é uma ação de marketing chamada de crowdsourcing e já testada por outras marcas, como Coca-Cola e pizzaria Papa John’s, que utilizaram o Facebook para criar novos produtos. Com base na inteligência e conhecimentos coletivos espalhados pela internet, a estratégia é capaz de solucionar problemas e desenvolver também novas tecnologias.

Se utilizada corretamente, o crowdsourcing pode gerar ideias, reduzir tempo e custos de investigação e de desenvolvimento dos projetos, além de criar uma relação direta e sentimental com os clientes.

terça-feira, 1 de março de 2011

Atropelamento no RS ganha destaque no Twitter

O atropelamento de ciclistas na capital gaúcha, ocorrido na última sexta-feira (25), chamou atenção do país. Como normalmente acontece em casos tão absurdos como esse, o assunto foi comentado na imprensa. Porém, tem ganhado maior destaque em redes sociais como Twitter.

No início da tarde da segunda-feira (28), as hashtag #naofoiacidente e #massacritica estavam nas principais posições dos Trending Topics (TT’s), lista em tempo real dos assuntos que mais se destacaram na rede.

Contrariando a alegação de legítima defesa do motorista, os tuiteiros comentaram o fato e propuseram a realização de manifestações pela segurança no trânsito, além, claro, de pedir a punição do responsável. A manifestação aconteceu hoje e também já está sendo repercutida no Twitter.

Agora há pouco olhei os últimos posts sobre o acidente e aqui coloco os comentários mais recentes. Vale a pena acompanhar o engajamento. Enquanto termino este posts, a lista já ficou ultrapassada... mas valendo mesmo assim!

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Redes Sociais: Uma mudança de Era

Há poucos dias, um dos mais importantes eventos do mundo sobre mídias sociais, o Social Media Week (SMW), repercutiu a afirmação de que, com as redes sociais não estamos vivendo uma era de mudanças, mas sim uma mudança de era. A princípio, a afirmação pode soar um exagero, mas de fato a interação em redes parece estar mudando as bases da sociedade, economia e política.

Talvez agora o maior exemplo disso esteja nos conflitos árabes. É certo que tentativas de derrubar o governo sempre existiram, mas esta é primeira vez que efetivamente o povo ganha voz. Apenas citando o caso do Egito, que em apenas 18 dias derrubou uma ditadura de mais de trinta anos, o Twitter e o Facebook foram as principais ferramentas dos ativitas. Além de utilizar as redes sociais para marcar pontos de encontro e convocar pessoas a participarem dos protestos, os manifestantes repassavam e atualizavam para o mundo todas as notícias do conflito. Tudo isso, mesmo com as tentativas do governo de calar a comunicação: mídias sociais foram bloqueadas e até o executivo da Google no Egito, Wael Ghonim, foi preso por reunir, em uma página criada no Facebook, milhares de opositores ao regime de Hosni Mubarak.


Esta foto é bastante ilustrativa sobre a contribuição das redes sociais para a vitória dos ativitas. Nela, manifestantes exibem um cartaz agradecendo ao Facebook pela repercussão mundial do conflito. Além disso, na semana passada um egípcio deu à filha o nome de Facebook.

Mas o uso das redes sociais para mobilizar a sociedade e ganhar uma causa não é algo relativamente novo. O grande poder das redes virtuais de network já foi comprovado em 2008, com a vitória política do presidente Barack Obama. O jovem negro, nascido em Honolulu no Havaí e de sobrenome árabe parecia não ameaçar a disputa que seria travada entre Hillary Clinton e John McCain.

Obama inciou sua camapanha com poucos recursos financeiros e operacionais, mas soube utilizar as redes sociais certas na hora certa. Ao final, já tinha captado milhões em doações voluntárias e conquistado milhares de segudores e fãs em todo o mundo. No dia da sua vitória, eu fazia intercâmbio na França e nunca vou esquecer como o país e toda a Europa falavam disso. Foi um dia de festa nas ruas, nos bares e, acreditem, até nas igrejas (fui a um culto evangélico em que o tema foi yes, we can). Naquela época, me perguntava por que aquelas pessoas se sentiam tão íntimas com o novo presidente, tão envolvidas com essa vitória. Claro que o cenário era de esperanças em torno de mudanças radicais, principalmente em virtude da crise financeira iniciada em 2007. Mas o sentimento de intimidade e vitória compartilhada era típico do que a gente vê hoje com as redes sociais.

Em 2009, a Riot desenvolveu uma apresentação que reune e conceitua as principais ações em mídias desenvolvidas por Obama.

E se essas mídias influenciam a sociedade e governos, o mesmo não seria diferente com os setores econômicos. Hoje, não apenas as grandes empresas estão envolvidas com as redes sociais, mas cada vez mais as pequenas e médias organizações estão engajadas. Por agora, basta apenas citar um exemplo: Mark Zuckerberg, criador do Facebook, é o jovem mais rico do planeta e já ingressou na seleta lista dos mais ricos do setor tecnológico da revista Forbes.

Acho que este primeiro post justifica um pouco o meu interesse pelo tema. O objetivo aqui é trazer algumas discussões e tentar entender como realmente as redes sociais afetam o nosso cotidiano.